Na minha turma do “Café das Mães” já fui chamada de “A Influencer do Grupo”. Na verdade, nem havia pensado sobre o assunto e muito menos me considerava uma ,devido ao significado pejorativo muitas vezes atrelado à essa expressão. Na minha cabeça, soava como algo essencialmente comercial ou encomendado para atingir certos públicos ou induzir comportamentos com objetivos diversos. O conselho das nossas mães de não seguir (ou não andar) com más influências ficou grudado no nosso inconsciente juvenil e “Maria vai com as outras” não seria um rótulo que gostaríamos de ostentar. Em outra fase da nossa vida (a meia-idade) nos deparamos com um rol de “influencers” muito mais amplo e diversificado, o que acaba por confundir mais ainda as nossas ideias.
Até que um dia, a minha amiga Ana Rosa enviou-me um artigo, publicado na Revista Exame, escrito por Bia Granja, maior autoridade no assunto “Influência Digital” no país, que me fez olhar para a palavra “Influencer” por uma perspectiva ampliada. No texto 👉”Influência não é o que você pensa e eu posso provar!“, a autora menciona 5 características que definem um verdadeiro influenciador e que eu pude resumir na seguinte explicação:
Influência é algo que se constrói, baseia-se em confiança e reciprocidade. Ser famoso não é a mesma coisa que ser influente, sendo que a verdadeira influência gera transformação no pensamento, o que também repercute na ação. Tem a ver com relevância e não necessariamente com alcance.
Além disso, os chamados “nanoinfluenciadores“, embora não agrupem muitos seguidores, apresentam como característica a capacidade de reunir um pequeno público altamente engajado. Nanoinfluenciadores são aqueles que acumulam de 1k a 10k de seguidores no Instagram. Só para você ter uma ideia, eu entrei no Instagram com o meu perfil pessoal em 2019 e, acostumada em mexer somente no facebook, em fevereiro de 2020 sofri para aprender, com meu filho, a fazer postagens de “stores“, “feed” e etc., na ocasião em que criei o perfil do 👉 blog Cresce e Aparece! Em seguida, descobri que “1K” significa “Mil seguidores” e quanto mais “Ks” você tem, mais “alcance” você atingiu.

Talvez eu esteja classificada em uma categoria abaixo daquela, “aspirante à nanoinfluenciadora” (eu que inventei esse termo, risos), pois não tenho nem metade do número mínimo de seguidores exigidos para tal. Sei lá, não creio ser saudável postar diariamente informações nas redes sociais, nem para quem posta e muito menos para quem as acessa. Dizem que “quem não é visto, não é lembrado” e pensando bem, como eu vou me lembrar das postagens de umas cem pessoas nesta altura do campeonato, criatura??? E tem mais, o excesso de exposição acaba por estressar a gente, a vontade de checar mensagens e atualizações se torna incontrolável e a felicidade artificial se dissipa em nossas mentes como se fosse chama que arde em capim seco. Eu quero mesmo é encontrar a felicidade real, eu quero #vicejarsempre! (leia mais no post 👉”Vicejar“)
E dando sequência ao tema do post da semana passada, gostaria de falar um pouco de outras personalidades ou páginas de pessoas que compensam ser seguidas, uma vez que elas exercem algum tipo de influência positiva em nossas vidas.
Eu acompanho a Patrícia Tucci desde que participei do 9º Fórum RME (Rede Mulher Empreendedora) que aconteceu, em versão online, em novembro de 2020. No evento, ela ministrou uma palestra sobre comunicação digital e foi “Conexão à primeira vista!”🤝. Senti imediatamente uma grande empatia por ela, por aquilo que ela acredita e que passa para quem a acompanha (Ela se denomina como “Gentóloga” – aquela que gosta de gente). Procurando nas redes sociais, eu achei a sua página @brilhenacomunicaçãodigital, um espaço que a Patrícia usa para ensinar como compartilhar conteúdos, fazer conexões e melhorar a nossa maneira de nos comunicar. Eu, por exemplo, ainda não fico à vontade em frente às câmeras. Tento parecer tranquila, mas as palavras me somem e eu não sei para onde olhar (mesmo sendo professora há anos e há um ano ministrando aulas online gravadas e ao vivo). Talvez você também precise de uma forcinha para vender o seu produto ou serviço e, até mesmo, aprimorar as suas habilidades laborais e de relação interpessoal. Para segui-la, clique abaixo👇
Outra página bem legal é a @contente.vc . Eu conheci esta plataforma sobre conteúdo e mídia digital participando do minicurso “Encontrando o criador de conteúdo que existe em você“, com duração de 3 dias, no início deste ano. No terceiro dia do curso o assunto abordado foi “Síndrome do(a) Impostor(a)” e aprendi algumas estratégias para lidar com essa espécie de freio da nossa autoconfiança.
Quem passa por esta síndrome não se sente merecedor e não aceita o próprio sucesso por se achar uma fraude, ou seja, conseguiu chegar à algum patamar devido à mera sorte ou oportunismo, além de duvidar de suas habilidades e de pensar que faz seus pares acreditarem que é mais competente ou mais inteligente do que realmente é. Para saber um pouco mais sobre o assunto, leia o texto publicado na página da Faculdade de Medicina da UFMG 👉 “Será que sou uma fraude? Conheça a síndrome do impostor“.

Dentre as estratégias que eu aprendi no minicurso, vou citar algumas que eu vou usar quando esse fantasma for assombrar a minha vida :
📌1- Entenda de uma vez por todas que a perfeição não existe.
📌2- Celebre as suas vitórias. Em momentos difíceis, lembre-se dos feedbacks positivos das pessoas sobre você ou sobre o que você faz.
📌3- Escolha pessoas de confiança para se abrir e compartilhar seus anseios ou inseguranças.
📌4- Crie uma rede de apoio e converse. Eu ainda acrescento neste item a importância de procurar e encontrar as suas turmas (falei sobre o tema no 👉 POST da semana passada).
📌5- As pessoas julgam de qualquer jeito. Você prefere ser julgada pelo que deixou de fazer ou pelo que conseguiu dividir na internet ou em outros âmbitos?
Para conhecer as propostas da Contente.vc, clique na imagem abaixo👇
A próxima sugestão eu vou contar na seção #valeuadica do blog.
#ValeuaDica 😉

Hoje a dica veio da minha “maninha” e seguidora Nicolle. A sugestão é o Livro/Diário “Cinco minutos por dia: um diário para uma vida melhor” do autores Alex Ikonn e UJ Ramdas. Usando as bases teóricas da Psicologia Positiva (Falei sobre o assunto no post 👉”Criatividade: você já usou a sua hoje?“) é possível levar a sua mente para pensamentos bons, cultivando o hábito da gratidão (falei sobre isso no post 👉”Gratidão“) e tirando o foco de aspectos negativos da vida. Segundo os autores, o livro é um diário para quem não costuma escrever diários. Como diz o título, são somente cinco minutinhos para se dedicar à tarefa! Clique na foto abaixo 👇para saber mais.
E outra, você já se perguntou sobre qual tipo de influência você tem oferecido? Não sei se você sabe, mas uma das maneiras que levam à aprendizagem de algo é usando a observação. Nossos filhos, por exemplo, aprendem mais nos observando enquanto agimos do que ouvido o que nós temos a dizer à eles. Por esse motivo, é bom ficarmos atentos!
Ah! além do mais, eu nem vou entrar em detalhes sobre as “desinfluências” encontradas nas Fake News espalhadas como forma de desserviço para população, bem como aquelas oferecidas subliminarmente nos programas de TV e nas propagandas inseridas nos seus intervalos. Talvez esse seja um tema para outro papo.
Agora, vamos para a dica da música de hoje.
#Dica de Música do Blog🎼
A música escolhida vem com uma pitada de saudosismo dos anos 80/90, daqueles tempos em que íamos nas danceterias nos finais de semana para dançar com os amigos e amigas. Era comum o DJ tocar esta música no final da “festa” indicando que o horário do fechamento do local estava se aproximando (percebeu que a gente dançava a noite inteira, né?). Estou falando da música “Don’t You (forget About Me)” do grupo escocês “Simple Minds“. Clique abaixo 👇e relembre comigo.
Por hoje é isso, pessoal! Termino o texto com uma citação da Bia Granja para que possamos refletir sobre as influências que atuam em nossas vidas.
“Queremos influenciadores que nos ajudem a navegar pelo mundo, que sejam guias, curadores, em quem podemos, além de admirar, CONFIAR.”
Bia Granja -👉 “A Desinfluência dos influenciadores”
Te espero na próxima semana! Deixe aqui seu comentário e me conte sobre as suas influências. Ah! não perca as próximas publicações, pois vem muita novidade por aí!!!
Grande Beijo💋 e até!
#resignificandoainfluência #influenciaderesponsa
#vicejarsempre
#senhoradesi
🎧Audioblog🎧
Tão importante quanto a reflexão sobre as influências que recaem sobre nossas vidas é a reflexão sobre o que temos gerado no outro, qual minha contribuição para o crescimento alheio. Afinal de contas nossas ações, também as omissões, produzirão algum resultado em nossas relações interpessoais. Beijo grande, querida Priscila.
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Aaaaaa que tudo !!!! E que honra poder contrubuir maninhaaaa te amo!!!
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É muito importante vigiar as influências que recebemos na web e também aquela que praticamos. Ver conteúdos saudáveis ou tóxicos, construtivos ou negativos certamente influencia nosso viver.
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