Publicado em Mulher de meia-idade, Organização, Utilidade Pública

Embalagens e etiquetas: pensando nas consumidoras de meia-idade

Quem não gosta de etiqueta de roupa levante a mão! ✋

Está aí uma coisa que incomoda na hora de me vestir. A etiqueta pinica atrás do pescoço, irrita a lateral da cintura, enrosca no zíper da calça e na “underwear” que teima em encontrar o “cofrinho“. Uma chatice! Quando compro uma roupa nova vou logo passando a tesoura para retirar as etiquetas, antes mesmo de lavá-la.

Além do tamanho da peça, as etiquetas carregam informações sobre o processo de lavagem, secagem e manutenção. São aqueles símbolos que, para falar a verdade, não entendemos muito bem. São informações importantes inseridas nas etiquetas para a melhor conservação da peças de modo a aumentar a sua durabilidade. Mas, o que adianta se não as interpretamos da maneira correta?

Então, aí vão algumas sugestões para os fabricantes e para os usuários. Gosto de usar roupas de marcas que não inserem etiquetas sobressalentes nas peças (pelo menos naquelas feitas de malha/algodão). Nas camisetas da Hering e da Pool, por exemplo, as informações que estariam na tradicional etiqueta são impressas nas costas, do lado de dentro da peça. Este tipo de etiqueta, denominada termocolante (feita em impressora térmica) ou transfer, poderia ser mais difundida e copiada pelos fabricantes de vestuário. Clientes confortáveis e satisfeitas com suas vestimentas, com certeza, recomendarão a compra nas lojas que oferecem tal diferencial. Veja as imagens abaixo 👇 .

Quanto aos símbolos, pensei em selecionar alguns e colocar em uma espécie de legenda para ser afixado na lavanderia da sua casa ou apartamento. No 👉 Pinterest você encontra modelos bem charmosos para impressão. Depois de imprimir o quadro com as referências, leve para uma papelaria e peça para plastificar o papel. Assim, não vai ter perigo das suas informações se dissolverem na água. 👇

Outra questão que complica a nossa vida são as embalagens. Já passei por algumas situações constrangedoras quando se trata de embalagens alimentícias. Falei de uma ocasião de confusão com a embalagem da salada do McDonalds (leia no post 👉”Lidando com o erro“), da dificuldade de abrir o sachê do ketchup, do dosador (ou falta dele) do vidro de azeite que faz derramar mais óleo do que deveria, além de outros exemplos. Mas, não é apenas pela bagunça, mas pelo desperdício do alimento que os designers das embalagens poderiam pensar nas inovações.

No que se refere aos produtos de higiene e cosméticos, o problema das embalagens também aparece, sobretudo por causa de algumas dificuldades que começam ocorrer logo que entramos na meia-idade. Deixa eu te contar: a minha visão para perto já está embaçada faz um tempão e não fico sem o óculos de leitura por que me falta braço para esticar🤳. Agora, eu te pergunto: na hora do banho, alguma vez você passou o condicionador pensando que era shampoo (ou vice e versa)? A gente não lava o cabelo de óculos, né não?😎 A dupla das embalagens são praticamente iguais, exceto por alguns detalhes, cor da tampa ou algum adesivo. Mas você acha que eu vou me lembrar que o shampoo tem tampa vermelha 🔴e o condicionador tem tampa azul 🔵 e não o contrário, depois de um dia enlouquecedor de trabalho em dois ou três turnos? É claro que não, criatura! E muito menos vou conseguir enxergar as letras do tamanho de formiga dos dizeres do “modo de usar” no rótulo do produto.

A dica do Cresce e Aparece! para nos ajudar nesse impasse é colocar uma letra “S” bem grande no recipiente do shampoo e um “C” bem grande no condicionador. Dessa forma, acredito que não vai ter erro!

Outro produto que uso diariamente é o protetor solar com cor e alto fator de proteção. Falei sobre detalhes deste cuidado com a pele e com a saúde no post 👉 “Autocuidado da mulher de meia-idade: a rotina ideal (Parte2)”. Atualmente, uso o👉 La Roche-Posay Anthelios Airlicium Fps70, que foi indicado pela dermatologista como adequado para o meu tipo de pele. Percebi que a embalagem de 50g não estava durando muito, mesmo depois de deixá-la de “cabeça para baixo” ou de espremer a bisnaga ao máximo para extrair o finalzinho do conteúdo. Por ser mais cremoso do que líquido, decidi cortar a bisnaga para ver se havia um restinho a ser aproveitado, antes de descartar a embalagem e comprar um novo produto. Para a minha surpresa, havia ainda muito filtro solar e que, como qualquer outra coisa, não poderia ser desperdiçada.

Resolvi transferir o resto do produto para um recipiente menor (que eu já tinha em casa), daqueles kits de viagem para levar na necessarie. Assim, evitaria o ressecamento do protetor ou a sua ineficácia pela falta de vedação. Peguei uma colher de sobremesa, passei tudo para o meu potinho e fechei com a tampa. Para usar, deixei uma colherzinha de plástico (que pode ser lavada em seguida) para pegar a porção exata e depois espalhar no rosto (sem contaminar o protetor solar colocando o dedo no pote, depois no rosto e voltando no pote novamente). Deste jeito, aproveitei o filtro solar por muito mais tempo e adiei o gasto do meu dim dim. Veja nas fotos abaixo 👇 como foi feito e faça com o seu também!

A dica do blog aos fabricantes deste produto (ou de outros que são acondicionados no mesmo tipo de recipiente) é pensar em modelos que evitem o desperdício. Talvez uma tampa de rosquear dos dois lados da bisnaga seja uma sugestão. Quem sabe isso dá certo…

Um outro detalhe também passa despercebido pelos fabricantes de cosméticos. O prazo de validade às vezes vem impresso na embalagem (na caixa feita de papel ou plástico que envolve o recipiente) onde vem o batom, a máscara de cílios, o pó compacto ou outros itens de maquiagem. O que fazemos? Abrimos, colocamos o item na bolsinha do makeup e jogamos a caixa no lixo reciclável. Se você usa maquiagem eventualmente e não dispensa o protetor e batonzinho de todo dia, como eu, de tempos em tempos é bom verificar os prazos de validade dos seus “apetrechos” para não correr o risco de desenvolver uma reação alérgica da pele ou algum efeito adverso por usar algo “estragado“. Então, bora conferir! Opa, cadê a data de validade? Esqueceu que você jogou fora, menina?

A sugestão para as usuárias é passar um esmalte de cor clara no fundo da embalagem para servir como base para você anotar, com caneta permanente, a data de validade do seu makeup. Passe uma demão de esmalte e espere secar por completo. Somente depois de totalmente seco, escreva a informação. 👇

A sugestão para os fabricantes é deixar impresso a data de validade direto no recipiente, além da caixa que o acompanha, pois esta última será descartada depois da compra. 😉Algumas empresas de cosméticos já o fazem, outras seguem esta orientação para somente algumas linhas específicas de seus produtos. Então, #ficadica !!!

#ValeuaDica 😉

A dica de hoje tem a ver com o tema, mas não no aspecto físico da coisa… Na verdade, é um esclarecimento sobre outro modo de usar de um serviço de plataforma de áudio. Atentei-me sobre isso quando recebi a dúvida de uma leitora do blog que me perguntou sobre o 👉 Podcast do Blog Cresce e Aparece! Ela gostaria de ouvir, mas não tinha memória suficiente no celular para baixar o aplicativo do Spotify. Então, passei a seguinte informação à seguidora.

Você pode baixar no seu notebook ou tablet direto da internet. Para isso, você vai precisar acessar:


👉 http://www.spotify.com/download.

Se o download não começar dentro de alguns segundos, clique para reiniciar o download. Procure o aplicativo na sua pasta Downloads do notebook e clique nele duas vezes. Siga os passos da instalação. Faça login e aproveite as músicas e o nosso Podcast!!!

Ás vezes, as informações parecem tão claras para nós e nem sempre são para todos. Como professora, observo tais detalhes e busco estratégias para melhorar o entendimento dos meus alunos acerca de determinados temas. Temos que pensar “fora da caixinha” e nos atentarmos para as pequenas dificuldades que as pessoas passam no seu dia-a-dia e que, quando solucionadas, fariam bastante diferença na qualidade de vida pelo seu impacto significativo na economia de tempo, dinheiro e pelo aumento de oportunidades de convívio.

Mas, antes de terminar, vamos para a dica de música do post.

#Dica de Música do Blog🎼

Achei a música que eu estava procurando para colocar nesta seção do blog que eu mencionei no post passado. O nome da canção é “The Mummer´s Dance” da cantora Loreena McKennitt lançada no seu álbum de 1998. Busquei um vídeo contendo além da tradução da letra para o português, a presença de músicos tocando instrumentos não tradicionais e que dão um toque especial à melodia de estilo místico. Assista 👇

Então é isso! Não perca as próximas postagens, pois darei continuidade ao tema com ideias e sugestões que serão muito bem aproveitadas por você que é esperta, consciente, adora informações úteis e dicas de praticidade para facilitar a vida.

Coloque nos comentários alguma dica que você conhece para que eu possa compartilhar com outras mulheres aqui no blog. Siga as nossas redes sociais e conte para as amigas!

Grande beijo 💋e até a próxima!!!

#vicejarsempre

#senhoradesi

🎧Audioblog🎧


Audioblog: Embalagens e etiquetas: pensando nas consumidoras de meia-idade. 21/03/2021.
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