Publicado em Mulher de meia-idade, Organização, Utilidade Pública

Sustentabilidade X praticidade: será que combina?

Com a vida corrida diária, o que mais precisamos quando terminamos o trabalho é não ter outro trabalho para preparar o jantar. Duas tentações nos assombram, aproveitando esse momento de vulnerabilidade: comida ultraprocessada (passa por muitos processos industriais com adição de substâncias para conservação, grande quantidade de sal, açúcar e ou outros temperos) ou fast food delivery.

No primeiro caso, fuçamos o freezer à procura de algo congelado que fica pronto em minutos no forno de microondas e, no segundo caso, recorremos aos aplicativos de celular que sempre estão na palma da mão prontinhos para nos atender. Em pouquíssimo tempo estamos com a comida no prato. Demoramos mais para desinfetar e abrir as embalagens do que para devorar o menu.

Apesar da praticidade e da economia de tempo, principalmente para nós mulheres que vivemos atarefadas, a opção mais fácil, nesse caso, é a pior escolha tanto para a saúde quanto para o meio ambiente.

A respeito da alimentação, nem preciso entrar em detalhes (pelo menos neste post), uma vez que sabemos muito bem o que é bom e o que é ruim para o nosso organismo. Mas em relação aos recursos naturais (e finitos!) como a água, o solo, o ar, a fauna e a flora, imprescindíveis para os seres humanos, há muito o que aprender para podermos mudar hábitos ruins que ferem a natureza.

No post de hoje falaremos um pouco sobre a possibilidade de combinar praticidade no dia a dia com uma rotina sustentável para o meio ambiente.

Você já prestou atenção nos diferentes tipos de materiais das embalagens que envolvem seu pedido? Na hora que você o recebe, provavelmente, não. Seu cérebro não iria processar esse tipo de informação enquanto você está faminta! No momento que você separa o lixo orgânico do reciclado (Você faz isso, não???), se dá conta do volume de lixo que vai para os cestos. O seu sanduiche vem embrulhado em um saquinho plástico, envolto em papel alumínio para mantê-lo quente, dentro de uma caixinha de isopor que, por sua vez é transportada dentro de uma sacola de plástico.

O EPS Isopor não é biodegradável, mas como é um tipo de plástico (eu não sabia!), também pode ser reciclável. Para saber mais sobre o ciclo de vida desse material acesse👉 AQUI.

De acordo com a informação disponível no 👉 eCicle, um site sobre consumo consciente:

“Um parâmetro muito importante para definir se um material é ou não biodegradável é o tempo que ele leva para ser decomposto pela ação de micro-organismos. Normalmente, considera-se que um material é biodegradável quando ele se decompõe em uma escala de tempo de semanas ou meses”.

O plástico que encontramos em diferentes embalagens dos supermercados (PVC, Polietileno e Polipropileno) pode demorar anos para desaparecer do ambiente. Assim, temos que optar por evitá-lo e caso tenhamos que usá-lo, não podemos nos restringir ao seu uso em uma única vez. Caso isso também não seja possível, separe para que seja encaminhado para a coleta de lixo reciclável.

Na minha cidade opera a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lavras – ACAMAR que recolhe os materiais às segundas, quartas e sextas no meu bairro. Para conhecer o trabalho da associação, entre na página do👉 Facebook. Informe-se na sua cidade quando o caminhão de coleta recolhe esse tipo de lixo no seu bairro!

Em casa, optamos por retirar as vasilhas de plástico aos poucos da cozinha para substituí-las por recipientes de vidro para armazenar os alimentos. Optamos pelos quadrados, pois encaixam melhor nos armários e na geladeira. Adquirimos potes de diferentes dimensões de modo a otimizar o seu uso, de acordo com os alimentos que normalmente consumimos.

Na foto abaixo👇 um exemplo de armazenamento de legumes cozidos.

Além de não terem prazo de validade (exceto se quebrarem😶) são muito mais fáceis de lavar, não absorvem cheiro e não vão tingir com os corantes dos alimentos. Você consegue ver o que tem dentro, ao contrário do “pote de sorvete que carrega feijão“🤭. As vasilhas específicas para essa finalidade podem ser aquecidas no forno convencional ou no microondas sem perigo de liberação de substancias tóxicas para o organismo. Além disso, também podem ser guardadas no congelador.

Mesmo que o vidro que você tem em casa não apresente tais propriedades de uso, é possível reutilizá-lo várias vezes para outros fins. A embalagem de requeijão vira copo do dia a dia, o pote de geleia se transforma em potes para ervas e temperos, embalagens de azeitona são excelentes recipientes para colocar doces em calda ou picles.

Eu preciso mesmo é me organizar para armazenar os “almoços” e, principalmente, os “jantares” nas vasilhas de vidro em casa para evitar o consumo de comida industrializada dando preferência para a “comida de verdade“, como diz a chefe Rita Lobo.

Você conhece a Rita Lobo? Eu a conheci acompanhando seu programa na GNT chamado 👉”Cozinha Prática” e a sigo no Instagram onde são publicadas receitas rápidas e saudáveis para se fazer no dia a dia. Tudo sem “frufru” e com muitas sugestões para inserirmos no meio do nosso costumeiro “arroz com feijão“.

Para conhece-la, clique abaixo👇.

Outro produto encontrado em muitos lares é a esponja usada para lavar louças ou esfregar banheiro. Aquela que de um lado é amarela e macia e do outro é verde e áspera. Não aguenta o tranco do “batidão” da limpeza diária sendo substituída quase que semanalmente.

Você sabia que esta esponja também é um tipo de plástico e acumula um monte de bactéria? Então, bora substituí-la também.

A bucha vegetal é uma ótima alternativa para ser incorporada, não somente no banho, mas na pia da sua cozinha. A bucha é uma planta trepadeira encontrada à venda nas feiras livres como bucha-de-metro. De acordo com uma reportagem da👉 Revista Globo Rural a planta é colhida aos seis meses de vida. Depois de colhidos, os frutos são descascados, lavados e batidos para retirar a mucilagem (um composto gelatinoso que fica dentro da planta) e em seguida, são colocados em varais para secar.

Quando ela estiver gasta, você deve descarta-la juntamente com o lixo orgânico. De acordo com o 👉Instituto Pindorama, enquanto a esponja vegetal se decompõe em 2 meses, além de servir de adubo, a esponja sintética demora mais de 400 anos para se decompor se não cair na reciclagem.

No banho elas já são usadas em casa e a partir de agora farão parte da cozinha e dos apetrechos de limpeza. Adote essa ideia também!

Bem, antes de terminarmos, vamos para a dica de música do post.

#Dica de Música do Blog🎼

Sabe aquele nenê dentro da piscina inflável da foto publicada no último post do blog? (👉“Dicas de mãe: novos e velhos usos para os mesmos itens”) Então, é o meu filho que completou 16 anos ontem. Desde a semana passada, ele vem me falando que, como “leitor especial do blog“, teria o direito de escolher a música do post do seu aniversário. Me ofereceu 3 opções e eu escolhi a música que ele sabe cantar e ainda toca no piano!

Com vocês: “When I Was Your Man” de Bruno Mars.👇

Nos próximos posts continuarei a falar sobre esse mesmo tema abordando dicas de economia que ajudam a natureza enquanto facilitam o nosso tempo de Home Office. Não perca!

Se gostou do texto, clique e avalie na mãozinha abaixo👇

Leu esse texto, quer ler mais, mas não tem tempo? Escute os posts no Podcast do Blog Cresce e Aparece!👇 enquanto faz as suas outras atividades.

Gostou da indicação da música do post? Têm muito mais nas Playlists do blog Cresce e Aparece! Todas as sugestões de canções dos posts publicados estão divididas por ano.

Para acessar a playlist de 2020 clique abaixo👇

As músicas de 2021 são inseridas na playlist semanalmente. Para acessar, clique abaixo👇

Para interagir com o blog, “deixe seu comentário“, pergunta ou sugestão. Para isso, role até o final desta página e escreva✍ dentro do quadradinho e depois, clique em enviar.

Você também pode seguir as nossas redes sociais, curtir❤, comentar🗨 ou compartilhar➡👇.

Se preferir, mande um e-mail para 👉webcresceaparece@gmail.com

Muito obrigada pela sua companhia!🙏

Grande beijo💋

#vicejarsempre

#senhoradesi

🎧Audioblog🎧

Audioblog: Sustentabilidade X praticidade: será que combina? 23/05/2021
Publicidade